Profissão

Hoje escrevo para expor alguns pontos de vista com relação à profissão de designer de interiores.Não é uma colocação gratuita para defender ou vender nossos serviços, pois esta pauta nasceu baseada em comentários que recebo no meu dia a dia. Boa parte dos comentários são de pessoas que dizem que gostariam muito de contratar um profissional, mas acreditam ser muito caro. Não será um mito ou um erro de análise?
Afinal, a internet é o meio de comunicação mais interativo que existe e, se resolvi estar aqui, tenho que estar por inteiro.Voltando ao assunto. O designer de interiores, seja ele arquiteto ou não, tem a capacidade nata da abstração. Ao entrar num ambiente - e já conhecendo o perfil do futuro usuário - conseguimos visualizar tudo pronto. É como uma fotografia na mente, sabe?Ah, então é isso?É, mas não só isso! Temos que colocar essa “foto” em um projeto que mostre ao cliente qual é o resultado final esperado. E, é claro, dependemos da aprovação do proprietário, que é quem efetivamente irá desfrutar do ambiente.O projeto tem uma linha de desenvolvimento:
- Checar in loco as medidas mais importantes da planta, pois não raro a execução civil não retrata fielmente as dimensões do projeto;
- Fotografar detalhes que nos interessam para aproveitar ou descartar posteriormente;- Fazer o layout da decoração na planta com as medidas em escala, pois na “foto” mental não vem escrito se o sofá é de dois ou dois metros e meio;
- Pesquisar e apresentar acabamentos, tecidos, texturas e mais uma infinidade de itens que fazem parte do projeto.É a união da abstração com a técnica.
Conseguimos tudo isso sozinhos?
Não, precisamos de uma equipe que nos auxilia.E, as horas trabalhadas,consumo de materiais(impressões), telefone, combustível..
Como todos sabem, isso é estrutura, e ela tem um custo.Agora pense: se juntarmos a capacidade nata com a estrutura técnica, o resultado é um conjunto harmonioso de estética e dimensão.
Tudo isso para lhes dizer que temos um custo, sim, mas devolveremos em muitos benefícios.